Espinhos espalhados pelo chão
Espelhos quebrados
E um sonhador acostumado aos sonhos
Que o transportava além de sua imaginação.
Onde está a beleza da flor
Que fala ao coração em dor
E expande além do pensamento
Toda e qualquer forma de sonhar.
Sonhos furiosos de uma alma
Se a razão e o amor tem suas asas
Voam para o horizonte
Se são livres para isso.
Não há forma de se ver livre
Quando fecha os olhos os sonhos aparecem
No azul do infinito eles estão
Olhando para as alturas pode se viver.
Mentem os que disseram
Que um dia perdi os seus olhos meigos
Se através dos sonhos eles continuam
Sendo a razão única do amor.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense