Apaguei as lembranças do passado Risquei do caderno os teus poemas Fiz deles barquinho de papel alado Que voaram em fragmentos dilemas.
Fiz do coração estandarte branco Levei-o a procissão dos libertários Sorri com a chuva caindo no barranco Na certeza que levava os calvários.
Caminhei na imensidão do sacrário Que é o pensamento em confissão Cerrei os olhos adormeci no cenário.
Pintado da leveza as emoções Despertei e estava ali, toda a canção Puro amor gravado na mente, ilusões.
Sonia Nogueira
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