Tu me enfadas ó setimentos,
me levas a melancolia,
eu venho em busca de alegrias,
mas vou me envolvendo em prantos,
os sucessivos desencantos,
me faz descer do meu lume,
e como fosse um vaga-lume,
jogo a luz pra todos os lados,
mas me sinto um derrotado,
como um borrego apartado,
que perdeu da mãe as tetas,
se a vida tem suas mutretas,
por que eu não fui avisado,
mas mantenho as esperanças,
de quem não gozou da infância,
por se entreter no trabalho,
deve ter sido um ato falho,
deste meu ser sem delitos,
que vem vencendo os conflitos,
antes de ser um assassino,
corpo de home num menino,
que acreditou em você,
mas pra poder sobreviver,
vou te deixar por agora,
dormirei algumas horas,
depois retorno ao teu ser.
Enviado por Miguel Jacó em 18/01/2022
Código do texto: T7432426
Classificação de conteúdo: seguro
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Miguel Jacó