navegante
na maré baixa
e cheia
aprendiz de marujo
em colo
do mar azul
mais profundo
desmarujo mareada de vícios
em universo d' areia
ser inoportuno
esteiro o cansaço
em em firme chão
de conversa
e semblantes misteriosos-diáfanos-
proféticos
a lhe povoar
e meu eu perdido-curtido-
vagabundo
náufrago de incontáveis ondas
força-me a balbuciar
das ilhas
também solitárias
e à derivas
com suas praias carentes de sobrevida
para lhes segurar...
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.