Suave Como a Pluma
Suave, suave como a pluma
A alma humana na transcendência não comporta
Desígnios carnais que trazem a falta
Ou um olhar suave carregado de mistério
Todas as noções remetem a um mimo,
Pois o luxo no anti carnal é um item suspenso
E toda a dor do viver simplesmente revela
A luz que resplandece no fim do caminho
Se toda a escuridão é o ato de estar
De olhos fechados voamos pensando ser uma pomba
Esquecendo que até algumas gotas de agua diminuem o mar
E que a borboleta pousada em um sino absorve agonia
Então eu digo: Suave nesta existência é nenhuma
E de tudo que é finito ou efêmero esquecer
Temos de ultrapassar todas as portas
E a beleza de buscar o eterno conhecer
Vivemos a vida em uma constante escuridão
Logo respire o ar da manhã interrompendo o processo
Retirando da alegria do amor seu próprio sumo
E verá florescer estrelas em teu coração
Alexandre Montalvan
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