Luso-Poemas
 
Poemas : 

Ecos

 
Prometias-me palavras inteiras e nuas
palavras que chegavam dentro dos nossos silêncios
e eu guardei em mim como memória e alma.

Eu sorria com a tua boca
e nos teus olhos eu saía de mim e abria todas as portas.

Eras o lume onde ignorei o mundo e desvendei
o espaço onde os instantes adormeciam
e a madrugada pousava
devagar.

Porque era quente o coração da palavra
refúgio do incêndio ateado no concerto
harmónico do tempo.

Ilusória é a página em que
sílaba a sílaba
regressam os ecos das ausências no livro que se abre.

 
Autor
maria.ana
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
826
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
24 pontos
2
3
2
Recentes
As vozes
Sem dores maiores
Depuração
Por uma vírgula
Do grito ao eco
Aleatórios
Caem as horas
Da redefinição da luz
Persistência
Poema em aberto
Tempo solar
Favoritos
Como se abraça a luz... aquela que geras na essência?
AR-220105 (ARES)
já falta pouco para se ser só esperança
por necessidade e natureza
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Abissal
Publicado: 16/08/2022 22:55  Atualizado: 16/08/2022 22:55
Membro de honra
Usuário desde: 27/10/2021
Localidade:
Mensagens: 642
 Re: Ecos
leio e releio os seus poemas,
"Eras o lume onde ignorei o mundo e desvendei
o espaço onde os instantes adormeciam
e a madrugada pousava
devagar."
Todos eles muito bons.
Abraço

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre