é no pouso de um pássaro
que se perde a cor dos olhos
ao filtrar os segundos em que ele
paralisa asas;
imprime sua
sombra no ar antes de
se alvoraçar no chão
é nos voos dos pássaros
que se ganha nova coloração
no olhar.
o mover de asas
a debruar no céu, nuanças;
nas penas os debruados
tons de azul...
é nas capturas desses momentos
que emborco problemáticas
dos dias; tudo que
preciso é tatuar-me nestes
instantes; dar silhuetas às
variantes que dão curvas
às linhas do horizonte...
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.
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