do salto
de uma janela sem vaso
alcançou caminho
serpentino
rumo a horizonte
sem destino
despido de montes
de córregos
de fontes
sem raiar
do nascente
sem desmaio
do poente
sem vento
com dentes
de pente
sem cheiro da
brisa com orvalho
sem balanços
de galho
sem flor na
ponta do capim
sem a coreografia
das andorinhas
sem o estardalhaço
dos bem-te-vis
pra lá ela partiu...
de mim, fugiu!
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.