Eu vi o Rio Tocantins,
com uma imensidão de água,
Dez metros acima do normal,
de Goiás ao Marajó,
Deixando muitos desabrigados,
Ao longo deste percurso,
Vi os animais morrendo,
Por falta de terra seca,
Para poder repousar,
E também faltava pasto,
Para poder se alimentarem.
Vi um fato muito estranho,
Numa cidade do Goiás.
Postes da iluminação elétrica,
Com água até a lamparina,
Que ilumina a rua,
e eu nem sei a distância,
Que ela estava do Rio.
Vi operadores de botes,
Caçando o godo perdido,
No meio daquelas águas,
Puxando pela cabeça,
Uma coisa desesperadora,
Que nos causa piedade,
E ainda está assim,
Toda esta calamidade,
Enquanto a chuva não der uma trégua,
O Tocantins será um deserto,
De vidas que não sejam aquáticas,
Esperamos que a natureza,
Tome as medidas adequadas,
Para vermos novamente,
O Tocantins habitado,
Por pessoas e animais,
Com seu fluxo de vida normal.
Enviado por Miguel Jacó em 08/01/2022
Código do texto: T7424953
Classificação de conteúdo: seguro
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Miguel Jacó
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
