Suspensa do teto, a noite em movimento
a mapear memórias
pelas idades dentro.
A retomar a construção
de fraturadas improbabilidades
alimentadas pelo clarão verde
de exígua chama
mar noturno
a deslizar
numa espiral de estrelas.
A emergir das águas infindáveis
em redemoinhos de rostos e incêndios
a galgar margens extasiadas
em minúsculos estilhaços do tempo.
A iluminar o sonho
na vertigem dos nomes gravados
na claridade da pedra.
E os meus olhos
longe
na lucidez do silêncio
sementes e uni_verso
no interior da luz.