PEÇO-TE; VOLTA PRA MIM
Ainda é por ti, que meu coração chora.
Passam-se anos, mas não a memória;
ânsias tantas, um pedido, que implora:
nova poesia, e sua ‘dedicatória’.
Não percebo se estás só se acompanhada;
se a saúde débil já se foi embora;
como estão meus meninos, a cunhada
desconfiada, se o marido tem de ir pra fora?
Sinto, que este amor ainda não acabou:
do teu irmão por ti, e do teu por ele:
menos ainda aquele, que mil versos jorrou?
Vivemos mundos, grandes segredos,
Musa, que tudo planeavas, e era nele
que de beijo em beijo, iludias teus medos.
Jorge Humberto
01/01/2022