Não olhe para cima
Nada de mais está acontecendo
E nem precisa acreditar
Que o mundo está a beira do colapso.
Negacionistas inconsequentes
Exercem os seus podres poderes
Genocidas inescrupulosos
Ocupam os altos escalões do poder
E trucidam os menos favorecidos
Provocam o caos
E o caos é uma escada
Que levará esses monstros ao topo.
Causadores de falsos mestres
Guiados por sacerdotes da impunidade
Se não há justiça
Para que haveria amor?
Destrua todos eles!
Gritam como loucos
Os que pisam nos pobres como tapetes surrados
O mal está em cada esquina
Nas salas de reuniões
Onde maquinam suas violações aos direitos humanos
E trucidam toda criatura
Que não se ajustam as suas imundices
Não olhe para o lado
Evitarás de ver o pobre nas calçadas
Não tome a vacina
E, então, haverá a imunidade de rebanho.
Deixe que os números de mortos aumente
Pois geram lucros econômicos
E assim caminha a humanidade
Sendo esmagada pela roda dos poderosos.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense