A folha continua em branco
Sem qualquer traço de imaginação
A ideias fugiram num barco
Partiram numa outra direção
E pesquiso dentro do saco
Uma nova ideia ou sensação
Que preencha a folha onde me atraco
Com uma enorme frustração
E é ela que me serve de banco
E sento-me á condição
Que algo saia do arco
E ofereça á tinta a inspiração
Transformando a folha num marco
Digna de uma eterna contemplação!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!