Procuro Teu Corpo
Mentiras e aforismo afloram nesta quaterna
Ao menor aborto ou desvio
O sentir é como um indecifrável poema
Ou uma boca aberta cheia de estratagema
Como reizinho histérico e infantil
Errar na vida não é grande problema
Aquém daquilo que se espera
Eu não terminei o tudo nesta terra
As frases fortes fazem furioso fonema
Porem agora a morte é uma realidade viva
Corre em meu sangue como pus em uma ferida
Onde estão meus frágeis dedos em teu corpo
Onde esta teu corpo que eu não vejo
Traz-me os que matam cordialmente
Pois eu vivo em uma idiotia permanente
Traz até mim todas as impuras sementes
Para que eu morra tendo em meus lábios
Um sorriso furioso e inconsequente.
Alexandre Montalvan
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