Do amor eu sou bastardo ainda hoje,
não fui um fruto desejado pela cobra,
e sendo assim à Eva me ignorou,
mas o Adão reconheceu ninguém me esnoba,
eu não consigo me integrar a burguesia,
ser proletário é um legado que me consola,
porque é do couro que saem as correias,
e também mais adiante saem a sola,
é precisa que o homem tenha paciência
e peça a Deus que lhe console a toda hora
porque o mundo é desigual todos já sabem
mas esperamos que a nossa vez chegue na hora
em que a vida por mais se necessite,
de apresentar o seu legado e suas memórias.
Enviado por Miguel Jacó em 11/12/2021
Código do texto: T7405032
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Miguel Jacó