(Resposta ao facebook, na pergunta no que você está pensando agora.)
Penso em certas grandezas
Esculpidas pelo universo
Mas o homem com inveja
Então começa a imitá-la
Fabricando seus brinquedos
Com certa monstruosidade
Como tivesse a capacidade
De imitar-se ao criador
As vezes sentimos pavor
Diante de tantas anormalidades.
Penso que não ha saídas
Para quem se fecha em concha
Quando a vida é dinâmica
E requer mudanças contínuas
Não viramos a uma esquina
Sendo o que já fomos antes
Somos mutantes constantes
Nesta vida materializada
Pois ao longo desta estrada
Devemos sermos insignificantes.
Penso no que não me afeta
Mas ao meu semelhante
São tantos fatos constantes
Que nos tornam alienados
Entre o futuro e o passado
E o presente que sonhamos
Mas nem sempre alcançamos
O que deseja o nosso legado
Então somos obrigados
As reformulações constantes.
Penso nos raios do sol
No brilho farto da Lua
Nas pessoas que saem as ruas
Sem saberem se voltarão
Muitos nem podem apostarem
Devido as suas circunstâncias
Quando perdemos uma criança
Ficamos desesperançados
Pois muitas pagam com a vida
Por nosso proceder errados.
Enviado por Miguel Jacó em 07/12/2021
Código do texto: T7402136
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Miguel Jacó