Sonetos : 

Dualidade

 
Tem dias que te desejo
A afagar-me a solidão
Dando-lhe um delicioso beijo
Elevando-a com a mão

Tem dias que te despejo
Não necessito dessa combinação
A meus olhos és um execrável percevejo
Que me destrói a plantação

Estranha esta dualidade em que me vejo
Inexplicável esta sensação
E eu que não a cortejo

Chega envolvida num turbilhão
De pensamentos que são o cortejo
Da minha bizarra condição!


Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!

 
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sisnando
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