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MINHA CAMA

 


Minha cama sem você,
ganhou espaço e frescor,
e onde reinava o desamor,
agora tem suavidade,
pois em altas madrugas,
sinto a brisa me afagando,
e eu apenas me lembrando,
dos coices que tu me davas,
mas o mundo é corretivo,
e logo veio o motivo,
que te afastou deste berço,
agora eu sorrio e canto,
já me esqueci como é o pranto,
que desaguava o meu desgosto,
mulher com tuas premissas,
é bem verdade que viças,
mas tem viés de caretas,
prefiro ficar sozinho,
sem um estrupício em meu ninho,
eu sonho com violetas.

(Este poema conta os fatos de muita gente vida afora.)


Enviado por Miguel Jacó em 24/11/2021
Código do texto: T7393098
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Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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