Memórias Íntimas
Memórias ofuscam
a alma da gente! Eminentemente,
afetivo e paralelamente. Eu
vejo a luz que havia outrora
iluminando o meu eu maníaco depres
sivo.
Havia chuva torrencial na fora
em fuga silente,
raios perfuravam os céus,
vagas pardas e enchentes.
Memórias em esquecimento,
nelas eu tenho
um nome, um passado,
viver a vida em tormento,
sem elas sou chuva ao vento.
Viver esta vida escura
e feia onde o nada é tão
consistente, meu odiar e amar
parecem presentes até nas
noites de lua cheia
Na origem da minha vida
inconsequente, sob esta tensão
desmensurada, minhas vísceras
pulsam de repente,
neste universo vazio envolto...
no nada.
Alexandre Montalvan
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