Um olhar no princípio despretensioso
O rubor bucólico na face
A timidez do momento
Na beleza do luar
E um amor que nasce no coração...
Há corações feridos pelo caminho
Saudades que não passam
Asas que não voam mais
De pássaros que estão pelo chão
Junto as pedras silenciosas.
Fale-me de sua dor tão profunda
Que agora vejo nesse olhar
Depois dos corações, as pedras
Que clamam pelo jardim
Na solidão de uma singela lembrança.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense