Poetizar é viver a sonhar,
é sonhar para viver,
acreditando-se no doce amar
e na certeza do bem-querer.
Com arrepio ou contenção
o momento de poetizar
é redundância de emoção
na nossa forma de amar.
Em versos a sussurrar
uma ode ao nosso amor,
além da terra, além do mar.
Redundante poema de amor,
como no primeiro beijo,
derrete-se no calor do desejo.
"Viver é confrontar o caos no cotidiano,
evitando cair nas armadilhas da depressão."
Gostaria de ressaltar que o “eco de sensibilidade” que inspirou tal redundância poética ecoou a partir da bela surpresa que foi o livro “Poema de amor é Redundância” da jovem poeta (ou poetiza, como queiram) Luísa Campos.
O projeto transpira sensibilidade em poemas curtos, algumas vezes intensos, outras vezes curiosos, mas, sempre criativos. A autora “brinca” com a métrica, a estrutura e nos entrega versos livres e sutis, como doces gotas de sua forma de amar.
Parabéns, Luísa. Belo projeto!
Acesso ao livro:
https://linktr.ee/Luisatcampos