O caminhar era tão lento
Que poderia até descansar sob às sombras
Nem medo sentia
O calafrio não permanecia
Apenas poderia sentir saudades
Viver na solidão
Sentir que a esperança um dia existiu
E tudo não passou de um sonho
Os anjos voaram
E nem percebeu
Que as asas eram enormes
Assim como suas espadas
Que o havia protegido durante a vida
Na caminhada eterna
Sabia que não estava sozinho
Nunca estivera.
Como eles vieram até nós?
Ministradores e protetores
Que viram a presença do Criador
Os anjos que vivem na eternidade
E cantam alegremente a canção da vida
A esperança do alvorecer.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense