Tecendo o futuro
Duelo perigoso
Sobre quem pode emitir
Menos ou mais gases de efeito estufa
Na atmosfera..
Estamos loucos
Ou cavando a cova
Com a própria unha
Aqui se brinca a com a
A própria vida
Que não é bola de couro
De borracha
Nem peteca.
Confundiram tudo,
COP com Copa do joguete mundial.
Até quando essa brincadeira de teca para lá
Joga para cá
Fonte de vida
A terra geme
Nesse jogo perigoso
Que final querem ter nesse Jogatina de cartas marcadas
Pensar que sairá vencedor
Nessa quebra de braço
Entre ser humano e natureza.
É muita burrise
Ignorância..
Se a burrica esticou
A camada trincou
E o Ozônio vazou
pelo ladrão
Está perigoso demais
Esse jogo onde todos vão sair perdedores
Nesse perigosa conta
Que não fecha
Onde só um lado quer brincar de mocinho
Apesar da bandidagem
Correr às soltas
Sem deixar manobras de condições no outro lado da moeda
Nesse duelo desigual
Do Vale tudo
Só que as regras naturais foram desconsideradas
A meta está vazada
Grito de gol congelado
E a torcidas só assistindo a tudo de arquibancada
Calçada...
Sem falar nada
Sobre o que será
Do amanhã
Como vai ser nosso destino
O var está só deixando o jogo correr frouxo
Jogadores já nem sabem
Se está valendo nada
O tempo não para
A chaleira ferve
O CLIMA fica quente
A febre aumenta
A bola de neve derrete
Vulcões e tufões nervosos
Entornam o caldo
Enquanto a eterna aposta do quão pior melhor
Só aumenta.
Por isso
Gaia está a ponto de explodir
Querendo desistir
Cair fora do espaço
Ou jogar tudo para o ar
Quem há de suportar
Essa revolta natural
A chegada do the afitet.
Com mais um grau e meio
De aquecimento global
Não tarde
Queríamos estar vivos
Para ver
Onde essa zorra
Com clima descontrolado c
Vai parar.
Pena que as gerações do futuro nada podem reclamar
Do que poderá acontecer.
Triste e irônico é saber
Que estão apostando as últimas fichas
No agora desregrado jogo perigoso com a singela bola de gude.
Que de mão em mão
Está sendo jogado
Sem que nem mesmo Glasgow viverá
Para contar
O trite e danoso placar
Porque ninguem convenceu a maldade humana de desistir da viagem destrutiva
Apostando na fúria louca do final dos tempos!
0 triste é que tudo depende do VEREDICTO Final
Se haverá furo
Não se sabe
A bola da vez está a cargo
Do.senhor sER PENSANTE l...
Por poeta ecológico
LIZALDO VIEIRA.
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...