“- És maluco! – Disse ela, carinhosamente, enquanto se ria.”
Falar já não vale a pena
Porque tudo vai ser distorcido
Por gente de alma pequena
No meu mundo aborrecido.
O verde da esperança
Escorre entre os meus dedos
Como uma distante lembrança
Que acolhe os meus medos.
O azul da tristeza,
Com certeza, à alma dá cor
Como símbolo de grandeza
Sem qualquer tipo de valor.
Meu mundo é um espelho
Onde está um coração
Pintado de vermelho,
Que dá cor à escuridão.
Se amar assim é pecado
Então sou pecador
E tenho que ser excomungado
De toda esta cor e calor.
Devia estar no manicómio
Foi a aposta que fiz,
Mas apesar do pandemónio
Só eu sei se sou feliz.
De que vale reclamar?
Basta lutar, na verdade
Pois sou louco por procurar
Na escuridão, a felicidade…
José Coimbra
Na parte I e II, falo de certa gente, mas nada relacionado com o Luso-poemas ou seus integrantes, falo de gente de sorriso falso que vejo quase todos os dias...
Consegui tirar um riso a uma amiga só com uma quadra que para ninguém faz sentido, por isso já valeu a pena ter escrito...