Enviado por | Tópico |
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Abissal | Publicado: 01/11/2021 10:31 Atualizado: 01/11/2021 10:31 |
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Re: manobra de heimlich
De ficar sem respiração. gostei da leitura.
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Enviado por | Tópico |
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HorrorisCausa | Publicado: 02/12/2023 11:09 Atualizado: 02/12/2023 11:09 |
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Re: manobra de heimlich/benjamin
olá benjamin
porque será que esta manobra é me tão familiar?? (rsrsrs) poesia de respirar como as vias respiratórias livres, sem engasgamentos, sem asfixia, apesar de algo triste, tem também, acho, uma bela vivência. beijo atenciosamente HC |
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Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 07/12/2023 18:41 Atualizado: 07/12/2023 18:49 |
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Re: manobra de heimlich
Henry Heimlich morreu no ano de 2016 em dezembro.
Apenas em maio, aos 93 anos, usou a "manobra" que idealizou para salvar uma idosa num lar, salvo erro, por fonte da wikipédia. Se ele adivinhasse que ia ser poema... O ocaso do quê? Penso no início quando ando pelas vinhas, lá para novembro? Pós-vindima, arranhando uma idade lá para o meio? Pois. Surgem as questões logo no primeiro verso. "Paramentou a minha pele/um desapego terno" - que beleza, permitam-me. O verbo invulgar do primeiro verso intriga e a contradição ideológica, num sentimento desligado que associado a ternura se anula (no segundo verso). " atendi antes ao perfume das abelhas/ e ao destino das fadas", aqui encontro a escolha por interesses igualmente efémeros, fantásticos, ao que tinha anteriormente. Mas o quê? Crescendo no leitor as hipóteses, enquanto é brindado com imagens duma riqueza simples (como pode ser isso complexo!). O último verso da primeira estrofe, intuitivamente submete-me para o título, sendo que o tropeço no "vi vivi vir virginal" assemelha-se-me a um gaguejo, quiçá um engasgo além de ser uma óbvia aliteração. Na segunda estrofe começa o sujeito poético a colocar o leitor, novamente no local das confusões. Porque voltamos ao socalcos das vinhas iniciais, mas dentro duma catedral, porque, além da nave central, pressupoe-se que terá outras... e eu pessoalmente encontro o amor. Lamechas. Das estrelas e dos adornos e dos perfumes e das flores e... "que eu por pudor não deveria recordar" O pudor dos, NUNCA MAIS!... mas que nos (permite-me o plural) acomete, inevitavelmente. Terminas muito bem. Novamente com o sr. Heimlich, brincado com a "...asfixia..." a que o sujeito poético se assujeita, apesar das "...rugas...", apesar da experiência... Há sempre uma gaja qualquer... detrás, que fixa a mão direita no punho esquerdo, rente ao diafragma e faz aquela dor desconfortável da reanimação. Claro que pode ser, também, um gajo, dependendo de quem lê. Há um claro timbre universal que torna todo este poema uma experiência individual memorável. Obrigado. |
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Enviado por | Tópico |
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Egéria | Publicado: 08/12/2023 08:53 Atualizado: 08/12/2023 08:53 |
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Re: manobra de heimlich
Olá,
gostei muito do poema. Abraço. |
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