Enviado por | Tópico |
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Abissal | Publicado: 28/10/2021 10:21 Atualizado: 28/10/2021 10:21 |
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Re: bem me parecia que mal parecia
Gostei da leitura.
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Enviado por | Tópico |
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Abissal | Publicado: 28/10/2021 10:21 Atualizado: 28/10/2021 10:21 |
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Re: bem me parecia que mal parecia
Gostei da leitura.
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Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 28/10/2021 18:37 Atualizado: 28/10/2021 18:58 |
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Re: bem me parecia que mal parecia
Existem expressões tão usuais na linguagem corrente, que pouco nos apercebemos do uso.
"bem me parecia..." Essa referência a pressentimento, ou talvez constatação duma evidencia, entra duma forma peculiar no poema logo no título. Sob a forma de antítese pode colocar o leitor em questões tão básicas ou profundas como a diferença entre o bem e o mal. O segundo verso da primeira estrofe é duma beleza incomum. E introduz os haveres que vão povoando este poema. E enamorado pelo segundo verso da primeira estrofe (as margens fazem os marginais, e o que será um rio sem margens?) vou seguindo esta confissão, meio penitente, com bastante deslumbramento. A incapacidade de "..esconder uma trova..." fica patente, apesar de fugirmos aos formalismos da quadra, mas entrando na indomável inspiração. Muitas aliterações vão se agrupando, a segunda estrofe afirmando uma humildade muito interessante no autorretrato do sujeito poético, talvez demasiado fiel. Tenho acompanhado as tuas publicações e não tenho problemas em afirmar que já és um caso sério de qualidade que me apraz acompanhar. Favoritei o texto, em vários momentos brilhante. Bem-vindo aos meus favoritos. |
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