o invisível
espelha-se na via láctea
espalha-se na voz
da mão volátil
que lacrimeja
fonemas rebolam
no peito das nuvens
ouve-se a noite
a levitar no vazio
sombras
entreolham-se pela retina
de HUBBLE
porque
o Karma
que internamente se observa
vê-se nos outros
quando por fora vê-se a si