"Os seus olhos irradiavam desejos, todo o tipo de desejos, e a sua vontade de os cumprir era de tal modo tamanha que as suas acções não tinham limites. Não se curvaria perante ninguém, perante nada... para si, só ele estava no topo da pirâmide, só ele.
Aprendeu a sonhar como os pobres para que pudesse ganhar deles a confiança necessária para os dominar, tornara-se parte daquela elite de miseráveis, pedintes, ladrões, prostitutas, pederastas, assassinos e de todos eles retirava o sumo que lhe interessasse. O seu vernáculo continuava a ser hipnotizante, por vezes de uma forma macabra. A única coisa da vida que receava era a si próprio, o seu ego, as suas mãos e o seu intelecto."
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma