Tento saber o que já sei
E vou saboreando
O bom do que não sei,...
Aos poucos vou-me rendendo
Já sem leis,
Acreditado só no que tenho para acreditar...
Imagino os teus lábios ainda correndo pela minha página,
És luz bruxuleante súbita no meu palpitar
Sempre que vais fica algo preso, ainda no ar,
o que se leu, e o que ainda ficou por falar...
Não sinto medo
Sinto uma calma a me estranhar,
Um universo com muita gente, num só olhar.