O vento sussurra
Na ombreira da janela,
Como se fosse
a alegria, a alegria a bater nela.
O vento toca,
Toca na alma que o zela
Como se fosse uma reza,
Um alerta, um sentinela.
O vento passa disfarçado,
De mansinho,
Descalço perguntando o seu nome.
Um nome que viveu adormecido
Um verbo
Soprando na folha
A fome.