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Soneto da Felicidade

 
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Soneto da Felicidade

E nada mais resta sobre a terra
Apenas restos de vaidade órfã
Ai velho melhor sentar no divã
Porque no fim a vida se encerra

É nos ventos que o outono impera
E varrem parreirais pela manhã
Folha morta cai e prolifera
Iguais amores da minha vida vã

Nada do que eu possuo faz sentido
É o que posso dizer velho amigo,
A essência de uma vida é sonhar

Quando o sonho se torna realidade
O que penso faz doer, mas é verdade,
Nada pode eternizar a felicidade

Alexandre Montalvan


 
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montalvan
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