Estrelas
É no vai e vem de um balanço
Eterna é a corda comprida
Um nó que no final da vida
É o acalanto de um descanso
Abarca um colo crespido
De um rosto desconhecido
Da boca só sai um gemido
Do nó que interrompe o grito
É a língua no seu maxilar
E a lua sangrando enfim
Deste abismo que há em mim
Pois quando paro de sonhar
A vida chega ao fim
E já não há por que chorar
olhos se gravitam entre estrelas
Pois à morte foi dito sim
Alexandre Montalvan
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