Poemas : 

INTERVALO

 
Tags:  amor    corpo    escravo    frágil    cúpido  
 
#INTERVALO

Em plácida paz serena e pura...
Descanso o corpo recostado...
De frágil peito do amor é escravo...
Num sonhar gostoso em langor...
Em vias de fato...

Rasgo o véu das ilusões mentidas...
Tantas vezes me foram ditas...
Que a est’alma frágil seduzir puderam...
Abrindo-me feridas...

Desse mal acometido...
Quiçá poder ainda, fazer-me um furo a seta do Cupido...

Chegará o dia de amor inspirado...
Aquele tão bem querido...
Tão bem sonhado...
Em que a felicidade se aninha...
No coração que um dia...
Foi tão magoado...

Sandro Paschoal Nogueira

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Conservatória
 
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