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não creio em poema ordinário,
se os versos, sorrateiramente,
arrastam-se com seus venenos
quais cobras em serpentário.
alimentá-los é grande saber,
versar bem, sem ser picado.
não é obra pra qualquer um,
risco há; de envenenado ser.
parodiando o ‘Poema à rasca (2)’ do poeta Xavier Zarco
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