Ora,
a idiossincrasia que me toma o espírito
e repousa em meu coração os devaneios
é a mesma que me prende em contradições
e nega-me o direito as conjurações
eu sou feito das conjecturas do amor
das inibições que na alma florescem
sou o cântico anacrônico que guardei no peito
sou o turbilhão da liberdade antes prometida
sou verso roto
sou mágoa em lembranças antigas
me vejo em tristeza lúgubre
pois minh'alma é terra demarcada
onde o amor não tem fronteiras
contido... choro, minha solidão!
Jeferson
Esse é um poema que não se limita a desilusão.