Se quiseres fazer amor
vamos, não se dê muito a pensar
Tire isso, que a alma cobre
Veja, lhe será um pouco dor
Mas basta em si acreditar.
Se quiseres dar-me o prazer
Nem é preciso muito, nem aguçar
Sempre é o corpo que sofre
Pois creio e vais entender:
Não há maior prazer, que o amar.
Se quiseres me roubar o fôlego
Não precisas rouba-lo, ao beijar
O corpo sempre cansa e morre
E o que ainda me deixa sôfrego:
É a vida, e que venha para não voltar...
"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."