Eu quero
Desejo
Parece que não posso controlar
Esse desejo insano
E eu quero mais que tudo
Busco forma de realizar
O desejo humano
Frágil ímpeto
Incontrolável
O desejo do prazer
Espontâneo
Um olhar
E já desejo estar
Por vezes puro
Ingênuo
O desejo a aflorar
Os passos trôpegos
Orgulho ferido
Busca insana
Desejo humano do prazer
Sinto-te em mim
E luto
Uma guerra íntima
Uma batalha sem fim
Contra o desejo humano
Sinto-te demente em mim
Minha mente
Meu coração
Apunhalado
Rasgado
Pelo desejo humano
O ímpeto insano
Do coração em busca do prazer.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense