e a tardinha que mais te recordo,
a tua silhueta no luz fusco,
sentada no paial,
enquanto as primeiras estrelas galgam no céu,
e assim que apareces nos meus sonhos,
teu rosto tem sempre um sorriso,
por vezes estendes-me a mão
e abraças-me,
são tão longínquas estas memorias,
pergunto se serão verdadeiras?
Que ferida ficou por sarar,
no amanhecer da vida,
é sempre o vazio que me move,
o vazio deixado por ti,