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Atrás de mim,
ouço vozes lamentosas, rústicas,
amarguradas...
Tediosas demais até no meio de tantas flores,
colibris, amores, cupidos, e entre os outros odores.
Não mais sei como agradar, poetando o amor; sorrindo a dor;
Vou me fechar em concha.
Se entreaberta for,
ainda ouvirei o marulhar, talvez respire ar puro se o poema melhorar.
Quiçá inspirado nas pedras, na putrefação da vida,
ou na decadência social.
No amargo, na tristeza, no fim de toda pureza, que a própria vida nos dá.
Assim agrado a sombra, merece, faço-lhe as honras.
Saciado; eu retorno,
Ao meu próprio poetar.