O ser humano
é um infiel detrator,
que não resiste
diante da própria dor.
Em sua redenção,
adicto enganador,
procura omitir a dor
sentida no coração.
Fingidor, insistente,
mente, contundente,
sobre a dor persistente,
que, sem paz, se ressente.
Lentamente, vem à mente
a verdade premente,
que instiga seu consciente
a crer na dor inerente.
"Viver é confrontar o caos no cotidiano,
evitando cair nas armadilhas da depressão."
Sorvendo "gotas" de Fernando Pessoa, do poema Autopsicografia, atribuídas a qualquer humano "fingidor"!