Vivemos entre a sombra e a luz
Corremos corredores sem fim
Desviamo-nos das armadilhas de obuz
Para usufruir do toque do cetim
Carregamos às costas o passado
Vivemos condicionados no presente
O futuro acreditamos esperançados
Que traga um brilho diferente
Mas por vezes sentimo-nos ameaçados
Por aquilo que não conhecemos
Temos medo de ser tocados
E não voltarmos a ser os mesmos
Porque o desconhecido tem lados
E custa perder o pouco que temos!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!