Somos todos pedaços espalhados
na raiz de onde brotamos,
construções abertas para a união…
Não somos máquinas polidas
mecanizadas…
Sonhamos, temos memórias
emoções…contradições…
A raiz profunda da nossa nascente
(família…laços de sangue)
semente num ventre
de amor…dor…calor…
dádiva…
Quando o grito se abre
a terra segura a raiz
a árvore abana
os braços que nos geraram aquecem…
Depois
chega o momento
em que somos nós o abraço
de amor…dor…calor…
E questionamos
todas as emoções vestidas até então…
Agarramos o tronco maduro da vida
e não voltamos ao som antigo da rebeldia…
Ana Coelho @
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...