A #ARANHA
Seus delírios são teias de aranhas...
Em brumas que envolvem seu corpo...
Luz submersa em sonhos...
Anda pelas calçadas vizinhas...
Rede de perdidos sentimentos...
Os dias de paixão terminaram...
Sussurros perdidos no tempo...
Lançada à própria sorte...
Enquanto balança em um fio...
Pendurada ela está...
Rumo ao desconhecido...
Entre tantas verdades e outras tantas mentiras...
Desejos esquecidos...
Nem as lembranças já são ditas...
Ainda busca um lugar ao céu...
Com o perdão por tantos lamentos...
Os tantos guardados...
Das venturas esquece...
Enfatizando os lamentos...
Forma-se a teia...
Esperança sem cor...
Predadora de mim...
Do que foi o nosso amor.
Sandro Paschoal Nogueira
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