Finjo que ainda te sentas ao meu lado,
nesse ritual vazio e macabro,
de por o teu prato e o teu garfo,
mas o teu vazio,
e maior que o teu corpo,
teu vazio e um gemido a cada canto,
e um vento frio,
uma brisa de setembro,
que adivinhando o inverno,
ah...quem me dera ter como manta o teu abraço,
não partiste,
ficas-te,
colada as paredes,
nos recantos da casa,
no canto do sofá,
no perfume do lençol,
nos ecos da tua voz,
…
la fora as pétalas das flores caem,
…
talvez me tenha esquecido de rega-las!
não importa o vento levá-las-á,