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O poeta
caminhava
pela avenida
congestionada.
Seguia calmo
naquela manhã
ensolarada,
brisa fresca
batendo no rosto;
mar azul,
água de coco,
jardins floridos.
Gentes,
entremeavam
num ir e vir
desnorteado.
Ele sereno;
acenou,
sorriu,
chorou...
Invisível;
esbravejou,
irritou-se,
desnudou-se,
desistiu,
e já sem fôlego
inerte;
caiu.
Gentes,
ainda naquele
irritante
vir e ir
desenfreado;
passavam,
tropeçavam.
desviavam,
e seguiam...
Ninguém
percebia
que ali
ao risco de morte,
caídos,
jaziam;
o poema,
de mãos dadas
com a última poesia
do dia.