É chegado o tempo do fim de tudo
Os trilhos tortos e enferrujados
E os barcos que vagam sem destino
Manifestam o inabitado novo mundo
Aconteceu tão de repente uma luz
Uma vibração, um zumbido forte
No céu trevas vinham do norte
Dividiam o firmamento em forma de cruz
Odor de enxofre forte queimava
Os olhos, as narinas e pairava
Junto da cinza que invadia frestas
Dos beirais das portas das casas
Então diziam é chegado o fim
Enquanto as aves caiam nos quintais
Lembrei do *corvo dizendo nunca mais
E também acreditei, melhor assim
Ligeiramente surdos isolados
Depois de dias trancados a ouvir
Gritos de socorro e gemidos abafados
O pensamento do medo do advir
Sobrou só o Brasil, depois que a pedra caiu
Em parte alagado, com céu cinza
Sem verde nem muito menos dourado
Com um novo sistema adotado
O último presidente agora é rei