Dizem que os sábios da antiguidade
Formularam um estudo sobre os pecados originais
Dizendo que são sete pecados:
Luxuria, soberba, preguiça;
Inveja, gula;
Avareza e ira...
Mas, eles estavam enganados
São apenas sete cabeças de um mesmo monstro
Que devoram essa geração
Num ritmo aterrador.
O que se pode ouvir são os passos
De pessoas em direção aos bares
Locais de bebedeiras e zombarias ao Criador
Uma juventude amante de prazeres
Que não liga a mínima para Deus.
Do ventre do monstro de sete cabeças
Nasceram mais setenta milhões de pecados
E todo pecado é capital.
Há pecado no arraial?
Há pecado entre jovens e velhos?
Se há em mim, Senhor,
Perdoe-me!
Que sua graça me ajude a cortar a cabeça do monstro
Todas elas de uma vez por todas.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense