Sentiu o sangue escorrer pelos dedos
E sentiu o amargo da ferida na alma
O amor que sentiu ser estraçalhado
Apagado do coração sem piedade
E o frio de um vazio existencial.
Não cuidou que a beleza da flor
Escondia algo de seu olhar
Um veneno em seu espinho
Que arrancou de si um grito
A rosa venenosa o machucou.
Tristemente chora a ausência
De quem dava beleza a sua vida
Mas não pode esquecer toda dor
Que sentiu ao apertá-la em seus braços
E ser ferido pelo veneno
Da linda rosa venenosa.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense