Enviado por | Tópico |
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silva.d.c | Publicado: 12/06/2021 01:50 Atualizado: 12/06/2021 01:52 |
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Re: Nature boy
"Será que quando ele for mais velho, ele vai ser covarde e passivo como eu? Será esse o rumo natural de cada ser vivo?"
Olá Joe, penso que não, não o gato com a sua personalidade vincada e irredutível, jamais se conformará com o que seja, quanto ao ser humano também penso que não seja seu o rumo natural tornar-se covarde, passivo e comodista, sinceramente penso que não, penso que não é natural em nenhum ser vivo. Somos sim levados a isso, somos condicionados a aceitar, a pedir até, orientação, proteção, ajuda, desde crianças, quando entramos na escola, que tudo o que nos é ensinado é com o propósito de incutir um sentimento de obediência à autoridade, no imediato ao professor, somos formatados a não questionar a autoridade, somos ensinados a ler e repetir, somos inibidos de raciocinar e penalizados quando o fazemos, apenas somos avaliados pela capacidade de repetir o que nos colocam á frente, o que está estabelecido como conteúdo escolar. Toda a nossa experiência académica contribui para as limitações futuras da nossa realidade, na capacidade de utilizar o nosso raciocínio lógico, de acordo com a nossa natureza, para fazer face aos desafios da vida. Perdemos a chama, e esperamos que alguém nos ilumine o caminho. E muito mais acerca havia a dizer, mas está tarde. O caminho passa por isso mesmo que escreveste, uma introspecção analítica, a identificação do problema, e depois, ganhar a coragem e a determinação para o eliminar. Abraços |
Enviado por | Tópico |
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Sergius Dizioli | Publicado: 12/06/2021 03:04 Atualizado: 12/06/2021 03:04 |
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Re: Nature boy
Caro Joe,
Não nos conhecemos mas tomo a liberdade de iniciar assim, e com suas escusas, aos 66 anos ficou fácil tomar uma série de liberdades. Se me permite começar pelo Zelda, tenho certeza que ele não faz gosto que lhe troque o nome, não. Fazes bem que não o mudes... Tenho um casal de amigos chamados Darcy e cada um é o que é: ele ruidoso, com porte de lenhador lê dois livros por semana e gentil como uma moça; ela quase muda, de olhos inquisitivos e lutadora de krav-maga, a própria sinfonia da destruição... Logo o nome, lhes pertence, não eles ao nome e o Zelda também pode ver assim. Se gostavas de escrever, faze-lo, a menos que o gosto tenha passado, o teu texto segreda que não. A covardia não é uma doença. antes uma escolha pelo menor sofrimento e é licito escolher isso se assim te apraz. A mim não. Creio que ao nascer contaminei-me com o vírus da rebeldia, que veio se multiplicando até hoje: foram as pistas de corrida, depois os rally, o bungee jumping, a motocross, o Rope Swing e hoje trouxe a público minhas poesias e faço Downhill de Bike para descer as escadarias da minha cidade (*). Mas eu já me senti covarde e do alto da minha covardia decidi me aventurar e, quem sabe morrer de medo. Falei demais. Abraço. |