Sonetos : 

APRENDENDO A VIVER

 



Se morre a palavra, o verbo esperança
se, não cientes de nós, a sua passagem
obstruirmos como numa fatídica dança
soberbos palcos prestando vassalagem

que ides vós, então, falar a uma criança
sem , que, à partida lhe omitis coragem
a intrepidez latente, de nome confiança
e empreendendo de vez a vasta viagem

Se o Homem urdisse, do petiz inocência
e, humilde, se mostrasse, de vida falível
possivelmente, cumpriria, competência

que, ao mundo emprestaria, bom grado
o aprendizado, relegando, o impossível
para trás das costas, e aí viver co agrado

Jorge Humberto
25/04/08


 
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jorgehumberto
 
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